![]() Muitos pais sentem-se confusos, ou perdidos, com o que sentem e pensam as crianças. Nestes momentos, o fundamental é «perder o medo», não nos sentirmos impotentes perante o que possa estar a acontecer na mente da criança ou, perante os sentimentos que esta esteja a experimentar. Em contexto clinico oiço muitos pais queixarem-se que se sentem impotentes face a não compreenderem os seus filhos (crianças). A verdade é que não é muito complicado entende-las porque elas manifestam-se com muita espontaneidade, de forma mais simples e natural do que os adultos. De facto, elas manifestam-nos os seus estados emocionais através da sua conduta, do que fazem ou deixam de fazer, do que dizem ou do que calam. A criança está constantemente a dar-nos «pistas»; o problema é que não as vemos, porque permanecemos à superfície. Atuamos frequentemente segundo
Essa vivência causa-lhes muita insegurança e começam a «desabafar», com uma verborreia confusa, cheia de exigências, que cada vez adquire um tom mais alto e premente e que consegue, em vários casos, «desconcentrar» o adulto, incomodando todos. As crianças sabem avaliar muito bem o nosso esforço e começam a acalmar-se e a «abrir-se» quando veem que estamos ao seu lado, dando-lhes o nosso tempo, dispostos a ouvi-los, a compreendê-los. Em geral, a criança acaba por aceitar bem as nossas sugestões quando vê que a ouvimos, quando se sente querida, valorizada e respeitada. Quando não soubermos o que se passa na mente dos nossos filhos, deveremos sorrir-lhes, olha-los com carinho, aproximar-nos deles e sentarmo-nos a seu lado! A corrente afetiva que se estabelece fará o resto.
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Janeiro 2018
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